Saiba a diferença entre seguradoras e associações
Com as mudanças no mercado, tecnologia e economia, o consumidor tem muitas opções na hora de escolher qual produto irá adquirir. Muitas ideias, que vão além do tradicional, tem renovado o cenário econômico, gerando uma modernização nas relações de consumo. E quando se trata do mercado de seguro de automóveis, o processo de escolha do consumidor não é diferente.
Antes só se ouvia falar nas seguradoras tradicionais, hoje, outras alternativas de consumo para este tipo de serviço já estão consolidadas no mercado. É por isso que ao escolher qual produto adquirir para proteger um patrimônio, as dúvidas que surgem são: qual a diferença entre seguradoras e associações? Quem assumirá o risco de proteger o meu veículo? Qual opção escolher?
SEGURADORAS
Para proteger o veículo em uma seguradora, o proprietário paga anualmente ao passar pela seguinte análise: local de residência, idade do proprietário, titularidade do automóvel, tempo de habilitação, gênero do indivíduo, local onde o veículo é guardado, idade do veículo, análise de crédito do proprietário, disponibilidade de peças do veículo no mercado, dentre outros critérios. O resultado consiste entre a recusa da seguradora em proteger o veículo ou a cotação do seguro no valor equivalente ao perfil analisado.
Hoje no Brasil existem 115 seguradoras em atividade, que atendem 2,5% do mercado nacional de motocicletas, 6,7% do mercado brasileiro de caminhões e 24,2% do mercado de veículos leves. No entanto, os 80% dos veículos que não possuem o seguro veicular – provavelmente por não terem sido aprovados pela análise mencionada, ou pelo valor dado pelo perfil do condutor não estar de acordo com suas condições de pagamento – precisam de uma alternativa para garantir a indenização do seu patrimônio.
ASSOCIAÇÕES
As associações de proteção veicular se posicionam através desta lacuna deixada pelas seguradoras, facilitando e incluindo os veículos “rejeitados”. Elas chegaram como uma solução para os consumidores com problemas ou insatisfação.
“As associações e cooperativas de proteção patrimonial estão para as seguradoras, como o Uber está para os táxis, representando aproximadamente 2% da frota nacional. Com um pequeno detalhe: as associações e cooperativas não estão competindo com as seguradoras, estão apenas absorvendo aquela fatia do mercado que elas rejeitam, como carros em blacklist, consumidores com restrições cadastrais, perfis desinteressantes, carros com mais de cinco anos de uso, motocicletas de baixa cilindradas, etc. Trata-se de um público marginalizado, desprezado pelo mercado segurador convencional e que somente dispõe de uma maneira de proteger o seu patrimônio…”, escreveu Raul Canal, Presidente da Agência de Autorregulamentação das Associações de Proteção Veicular e Patrimonial (AAAPV), à 9ª edição da revista AAAPV.
De acordo com Raul, o associativismo nada mais é do que o resultado das mudanças da tecnologia, mercado e economia.
Essa opção de proteção veicular não varia no preço da adesão em função da localização do bem, da idade e do sexo do condutor, sendo o valor da proteção calculado proporcionalmente sobre o valor do veículo. A cobrança é feita mensalmente e sem renovação obrigatória da mensalidade. Para ficar protegido, basta que o veículo esteja em boas condições de uso. Nesse sentido, as associações de proteção veicular se posicionam de forma mais democrática e inclusiva.
Hoje, são mais de 2 mil associações contra 115 seguradoras no mercado. São muitas opções para você comparar qual é a melhor alternativa para você e seu veículo. Por isso, é importante entender a evolução que o mercado tem sofrido para não correr o risco de ficar para trás. Assim, você tem a chance de economizar em um serviço que tem a mesma qualidade, ou ser até melhor que os convencionais.
Como saber se a proteção veicular é confiável?
Fonte: AAAPV.